Querendo atenção é só carregar nos botões certos. A auto-estrada da informação estupidifica muita gente e a imbecilidade é uma das melhores formas de desinformação.
Tão grave é mandar abaixo um blog como ostentar imagens com frases em "zuka" no Facebook. No entanto, há quem faça pior: a moda parva das mortes falsas.
Quem é que se lembra de vir anunciar a morte de alguém que está vivo?! E tão parvo é esse como aquele que difunde. É a ânsia de dar as novidades, de ser o portador da notícia (que afinal não é notícia). Agora lembrava-me de vir aqui copiar o texto da Lusa no dia em que o Michael Jackson se finou e mudar o nome para o Passos? Aparece um amigo e "compartilha". Os seus seguidores espumam de excitação e fogem para A rede social, mais não seja, para enviar condolências. A mentira alastra. Mais logo, ao fim do dia, já a pirâmide faz inveja à Herbalife.
A coisa até acaba por ganhar contornos demasiado ridículos: Ora, tendo conhecimento da brincadeira, vem o "defunto" anunciar na sua página que está vivo e bem vivo; correndo para os espaços noticiosos, seja no jornal, seja na televisão; quem não sabe da história, assiste impávido à redundância que é alguém vir a público dizer "estou vivo!". Conclusão: a imbecilidade faz notícia.
2 comentários:
Isto faz lembrar-me o mito nacional da morte do Saúl Ricardo. Sou o primeiro a ter asco à "música" do puto, mas daí a querer ver o miúdo com os pés para a frente ainda vai um bocado.
Mas o país alimenta-se disto. O povinho alimenta-se disto. E gosta.
Quanto mais sangrentas e deprimentes melhor. O monstro precisa de companhia e lê o Correio da Manhã lol
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